UBIRAJARA MATHIAS
Filho do Jornalista Amândio Matthias e de Dona Leda Mathias, nasceu em
Cianorte, três anos após a fundação da cidade. Passou quase toda a sua
infância na Rua Ouro Verde. Primeiro, próximo à Avenida São Paulo; depois
em frente ao Cianorte clube. Aprendeu muito da vida com as corretas
orientações do pai e com os sábios conselhos da mãe.
O mundo era bom, mas teve que engraxar sapatos na rodoviária e entregar
jornais (A Tribuna, é claro) aos domingos bem como distribuí-los para a venda
juntamente com os amigos. No Cine Cianorte trocou gibis e após a matinê
jogava figurinhas.
Colecionou marcas de cigarro e bolinhas de gude “carambolas”. Jogou muita
bola no campinho do Ossamu, da Quitanda Maringá, e no campinho do Ninão
com a montoeira de irmãos e primos. Jogou “betes” no areião da Ouro Verde e
participou de muita festa junina pulando fogueira e soltando bombas embaixo
de latas de massa de tomate.
Seus padrinhos Carlos Yoshito Mori e Dona Clarice nunca esqueciam dos
presentes de aniversário e de Natal. Assim também faziam o Eros e a Cecília.
Dois grandes amigos que já estão no plano superior e inesquecíveis por suas
personalidades foram o Evaldo Barbosa Luis, o famoso Cocota, e um pouco
mais tarde, o Hugo Manfrinato, o imemorável Bimba.
Dona Elaine e seu “chiquito” Diório, com muita paciência, permitiam que, com
seus filhos Renato, Beto e Selma, no início da noite, assistisse à televisão que,
afinal, era a única do pedaço.
A vizinhança era excelente. Dona Iara Nacle e suas filhas Mônica, Carla,
Raquel e o filho Francisco, Dona Sônia Palmiquist de Souza e seus filhos
Marcelo, Fernando e a filha Mônica. A Cloé, o Paulo Anu Farolete, o João
Cateto, o Jairo e o Jair alves, a Márcia do Banco do Brasil, os grandes amigos
Heitor e Hélio Manfrinato juntamente com seus pais, tios e tias, o primo Jr.
Mandiopã e suas irmãs, o Henrique e o Kiko, filhos da Professora Sonia, o
Paulinho Oliboni, o Omarzinho e Cristiani chueiri e seus pais, a Edileuza, enfim
uma plêiade de amigos que por serem inesquecíveis comete-se a falha de citá-
los e com certeza esquecer, neste momento, de muitos.
Iniciou os estudos no Colégio Nossa Senhora do Rosário, omo ouvinte.
Após, fo i para o Grupo Escolar Cianorte fazer o primário onde as primeiras
professoras foram essenciais nos passos que construiram a estrutura de sua
aprendizagem. Em seguida foi para o Ginásio La Salle onde, na fase de pré-
adolescência, percebeu que estudar não era assim tão fácil.
Embora, por orientação dos pais, estudasse das duas às quatro da tarde, todos
os dias, exceto sábados e domingos , conseguiu ficar para exame no segundo
ano ginasial, na matéria de Geografia. E, para passar de ano, o professor o fez
decorar todas as capitais do mundo.
Tempo de mudanças. Pela conjuntura da época, seus pais tiveram que morar
em Curitiba, a capital do Estado. Novos tempos, novas adaptações. O Colégio
Bom Jesus, onde continuou os estudos, indicava que a vida não ia ser moleza,
pois as aulas eram ministradas, também aos sábados. Novos amigos, clima frio
novos desafios. Em resumo, muito diferente da querida Cianorte. Além do que,
escola particular gerava despesas e sacrifícios. Em vista do cenário que se
apresentava, realizou, então, concurso para a Escola Técnica Federal do
Paraná, passando no Curso de eletrônica.
Mais amigos, mais desafios e adaptações. Um mundo novo se apresentava à
sua frente. ali, sedimentou seus conhecimentos que se transformaram em base
sólida para prestar o vestibular. Neste período, as férias e feriadões eram
passados, invariavelmente, em Cianorte. Rever os pais e amigos era uma
prioridade. O caminho da eletrônica era atraente porquanto se vislumbravam
avanços, principalmente no tocante à tecnologia. No entanto, por obra do
destino decidiu enfrentar o desafio mais emocionante que foi o de cursar a
Academia da Força Aérea e seguir a fascinante carreira de Piloto Militar.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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Um comentário:
Esta biografia interessante e linda me faz lembrar de um velho e bom amigo "Bira" de Cianorte. Se for você Bira, desejo que tudo esteja bem contigo. Forte abraco, Lilia
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